Por volta dos meus 2 anos de idade me recordo ser época de natal. Senti
uma sensibilidade muito grande quando ouvi minha mãe cantar a canção natalina que dizia: “Como é que o papai Noel não
se esquece de ninguém? Seja rico ou seja pobre, o velhinho sempre vem”, e
caí aos prantos. Isso sempre acontecia quando ela repetia essa canção, mas
ainda assim eu insistentemente pedia: “Cante outra vez!”.
Já nessa
idade eu me encantava em saber que alguém sentia tamanho amor pelos outros e ajudava quem quer que fosse. Lá no fundo já circundava em mim certa
angústia por me sentir de mãos atadas sem poder fazer nada para ajudar aquelas
pobres crianças que sonhavam em ganhar presentes naquela época comemorativa e
encantadora. Então eu orava.
Sonhava em crescer e me tornar veterinário, pois me cortava o coração saber que existiam cachorros
abandonados nas ruas: “Terei um canil gigante e colocarei todos os cãezinhos
sem donos lá. Vou cuidar para que todos tenham um lar!”, assim eu dizia com veemência.
Sempre fora
uma criança educada e não era de fazer alarme, penso que de certa forma
cultivava a solidão para ficar com meus próprios pensamentos. Foram diversas as
vezes que eu, aos 5 anos de idade fui surpreso ao perceber que minha tia Miriam
(que já está no mundo espiritual) me flagrara sentado na varanda exclamando em
voz alta meus pensamentos e questionamentos sobre a vida.
Gostava de
interrogar tudo, mas nunca quis esperar respostas, sempre preferi descobrir
sozinho.
Conforme fui crescendo, descobri que a vida um dia tem fim, e que um
dia cedo ou tarde todas as pessoas hão de partir.
Naquela época, eu perguntava insistentemente:
“Como assim? O que acontece com aquelas pessoas que estão
dentro do caixão? Não se pode dormir para sempre!”
Eu não aceitava este fato injusto.
Alguém, para tentar diminuir minhas tantas dúvidas me disse que morrer era na verdade dormir para
sempre. Eu batia os pés e não aceitava essa resposta! Seria injusto demais
desperdiçar a vida dormindo tanto tempo. Hoje percebo que talvez o fato de não
dar tanta importância ao sono tenha vindo deste momento da minha vida, lá no
fundo ainda penso que é um desperdício de tempo e energia vital dormir, quando
poderíamos estar realizando outras tarefas.
Sempre fui movido ao despertar
espiritual, eis que consigo com a Seicho-no-Ie, que transcende qualquer
sectarismo religioso, pois acredita que todas as religiões são como luzes de
salvação que emanam de um único Deus. Fundada pelo Mestre Masaharu Taniguchi, que
esteve durante toda sua vida estudando as Verdades pregadas por Jesus Cristo, a Bíblia e
também escrituras sagradas do Budismo e Xintoísmo. Traduzindo em linguagem moderna, para entendimento concreto.
Cristo
jamais fez apologia a religiões. Assim como cada um de nós tem interesses e
maneiras de nos expressar diferentes, compreendemos a Verdade de maneiras também diferentes. Se não o fosse não existiriam tantas religiões, e é um erro julgar
que “determinada religião não leva à salvação” apenas pelo fato de que não nos
encaixamos nela.
Através
de estudos (baseados nas obras da Seicho-no-Ie, Bíblia Sagrada e outras escrituras que falem sobre a Verdade) estarei escrevendo aqui sobre os mais diversos assuntos tendo
como base a verdade “Homem Filho de Deus” e espero poder com você leitor, desfrutar de um melhor entendimento sobre a Verdade.
Muito obrigado!
“E conhecereis a verdade, e a verdade vos
libertará.”
João 8:32
João 8:32
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